1. Qual a sua opinião sobre o Empreendedorismo em Ciências Biomédicas?
Eduardo Cavaco (EC): O empreendedorismo é a ciência do momento e do futuro! Associada a qualquer área contribui, contribuirá em muito para o seu sucesso. Numa área como as Biomédicas, ser empreendedor é fulcral e faz todo o sentido. Biomédicas sem empreendedorismo é o mesmo que um rio sem água.
2. Como avalia o mercado de trabalho em Portugal para os alunos formados em Ciências Biomédicas?
EC: Avalio de forma muito positiva. Nos últimos anos, na área das biomédicas, surgiram muitas empresas, parques de ciência, veja-se o caso do UBIMedical, e existe uma grande vontade de encontrar respostas para os problemas da sociedade, que passam em muito pelas biomédicas. Acredito quem é um mercado em expansão e de futuro, podendo mesmo dizer que se arrisca a ser a profissão dos próximos anos.
3. Quais considera serem as caraterísticas essenciais para alguém se destacar na sua carreira como biomédico?
EC: As características são as competências adquiridas pela sua formação, em que por exemplo a UBI e FCS tem uma das mais completas formações nesta área. Paralelamente, a capacidade empreendedora e criativa, levando a uma inovação constante na área.
4. Qual a sua opinião sobre a criação de uma Associação Nacional de Ciências Biomédicas?
EC: Penso que é muito positivo, embora desde a sua criação pouco tenho sabido sobre a sua atividade. Tudo o que for para formar/informar/divulgar/defender e promover é importante nos dias de hoje.
5. Ainda há muita gente que desconhece este curso e as suas possibilidades… Que estratégias considera que poderiam ser adotadas para alterar essa situação?
EC: Sim, é verdade! As estratégias passam por uma maior ligação com os primeiros anos de formação. Atividades nas escolas são fundamentais. Ao mesmo tempo iniciativas de caráter local, regional e nacional serão importantes para promover as biomédicas. Muito obrigado e parabéns pela iniciativa.
