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VIII Simpósio Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas 
- 22 de março de 2022 -

Hoje é o dia em que te apresentamos o cartaz do tão aguardado evento "VIII Simpósio: Emprego e Oportunidades em Ciências Biomédicas”.

O evento consiste num conjunto de pequenas palestras direcionadas para estudantes nas áreas de formação de Biologia, Bioquímica, Ciências Biomédicas, Engenharia Biomédica, Biotecnologia, Bioengenharia e outras áreas relacionadas, com o intuito de elucidar e “abrir horizontes” para quem esteja interessado em aplicar conhecimentos neste âmbito.

Em breve será anunciado o programa e a abertura das inscrições.

Aponta na agenda dia 2 junho.

Contamos contigo!

  
Anticorpo monoclonal evita COVID-19
- 19 de maio de 2022 -

Essa nova descoberta vai auxiliar no tratamento das infeções virais e na melhoria de qualidade de vida dos pacientes infectado pelo SARS-CoV-2.

 

Os investigadores do "Vanderbilt university medical center, Nashville" no Tenessee, nos E.U.A, desenvolveram um novo anticorpo monoclonal (AZD 7442) injetável para tratamento contra doença causada pelo SARS-CoV-2. É produzido artificialmente a partir de uma única célula e passível de ser reproduzido indefinidamente em laboratório a uma mistura de fármacos.

Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/15-descobertas-cientificas-que-vao-melhorar-a-nossa-saude

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É com enorme entusiasmo que após o término da votação, anunciamos o logótipo vencedor, o Logótipo B! Muitos Parabéns! Fiquem atentos, novidades em breve!

Grande Vencedor da Votação "O Nosso Novo Logótipo" da página do Facebook "O Mundo Biomédico"

  
  "Aprovado o Primeiro Medicamento para a Tuberculose Altamente Resistente"
- 18 de fevereiro de 2022 -

A Viatris anuncia, que após a aprovação da comparticipação e do fornecimento ao mercado pela Agência Regulamentar Italiana (Agenzia Italiana del Farmaco, AIFA), está disponível para a Europa o medicamento pretomanid, o primeiro exclusivamente aprovado para a tuberculose pulmonar altamente resistente. Nos últimos cinquenta anos antes do desenvolvimento deste fármaco, apenas haviam sido desenvolvidos outros dois anti-tuberculose.

Com esta aprovação, a Viatris poderá também fornecer os restantes 21 países europeus, incluindo o Reino Unido, através de um distribuidor – a Tanner Pharma Group, por um procedimento de autorização de utilização especial. Apenas desta forma, o fármaco Pretomanid poderá ficar também disponível em Portugal.

A decisão da AIFA surge após a aprovação pela Comissão Europeia com o parecer positivo da Agência Europeia do Medicamento (EMA) para pretomanid ser utilizado em associação com bedaquilina e linezolida, conhecido como o protocolo “BPaL”, para o tratamento de adultos com tuberculose pulmonar extensivamente resistente a fármacos (XDR), intolerantes ao tratamento, ou sem resposta, devido à resistência multifármacos (TI/NR MDR).

Os atuais tratamentos para as formas altamente resistentes da tuberculose consistem em associações de diferentes fármacos, e estas podem necessitar ter uma duração de tratamento de 18 a 20 meses. Os doentes podem tomar até 20 comprimidos por dia, o que pode causar numerosos efeitos adversos e, com frequência, originar um encargo económico significativo.

Na Europa, existem cerca de 250 doentes com tuberculose altamente resistente, o que faz de pretomanid um medicamento destinado a doença muito rara, com o potencial de trazer valor acrescentado, ou seja, ser mais custo efetivo para os doentes e sistemas de saúde versus a atual terapêutica padrão.

  
"Micróglia: célula imune hiperativada pode prevenir Alzheimer, diz estudo"

- 17 de fevereiro de 2022 -

Uma pesquisa publicada em janeiro por pesquisadores da Alemanha na revista The EMBO Journal defende a tese de que o efeito hiperativo de células imunes no cérebro humano pode evitar a progressão de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Essas células, conhecidas como micróglia, combatem agentes patogênicos, limpam detritos celulares e mantêm a saúde neuronal.

No entanto, quando confrontadas especificamente com a Doença de Alzheimer (DA), essas células desenvolvem uma espécie de "hiperatividade", na qual ocorrem respostas imunológicas exageradas, normalmente relacionadas a processos inflamatórios crônicos e prejudiciais ao organismo.

Nesse sentido, o estudo atual inova, ao rejeitar essa visão negativa das células imunes e apoiar "a hipótese de que a micróglia hiperativa tem seu lado bom". Segundo o pesquisador Christian Haass, professor de bioquímica na LMU München, algumas pesquisas recentes apontam para a mesma direção, e o estudo recente fornece mais indicações.

Ao contrário de estudos anteriores, nos quais os pesquisadores decidiram aumentar a atividade microglial através de uma proteína presente na membrana celular da micróglia, chamada TREM2, na pesquisa atual os cientistas resolveram usar essa espécie de "interruptor de atividade" para reduzir a atividade das células imunes no cérebro. A ideia era avaliar o impacto dessa redução sobre a patologia da doença. Porém, os sintomas pioraram.

Leia também: Descoberta forma mais agressiva e precoce do Alzheimer

"Nós mesmos ficamos surpresos. Mas, ao contrário da crença comum, a micróglia hiperativada parece reter certas funções neuroprotetoras. Pelo menos isso se aplica ao sistema modelo que estudamos", explica Haass em um comunicado. Isso mostrou que "um aumento controlado na atividade da micróglia pode ajudar a conter o processo da doença até certo ponto".

Os resultados levaram os cientistas a admitir a modulação da atividade das células imunes no cérebro através do receptor TREM2 para alterar o curso das doenças neurodegenerativas. Haass afirma que "direcionar o receptor TREM2 com um anticorpo agonista, que é um anticorpo ativador, é promissor para levar adiante essa ideia."

  
 "Robô fez primeira cirurgia laparoscópica sem mão humana"
- 26 de janeiro de 2022 -

 

Um robô conseguiu fazer a primeira cirurgia laparoscópica praticamente sem intervenção humana e, segundo a equipa de investigadores da universidade norte-americana que o desenhou, com melhores resultados, de acordo com um artigo publicado esta quarta-feira na revista Science Robotics.

A experiência foi conduzida em porcos e o robô desempenhou-a "com resultados significativamente melhores do que seres humanos no mesmo procedimento", afirmou o professor de engenharia mecânica Axel Krieger, da faculdade de engenharia da Universidade Johns Hopkins, instituição onde foi criado o robô STAR (Smart Tissue Autonomous Robot). "Os resultados mostram que podemos automatizar uma das tarefas cirúrgicas mais delicadas e complexas: voltar a ligar duas extremidades de um intestino", acrescentou.

A operação realizada através de pequenas incisões no abdómen chama-se anastomose intestinal e requer um alto nível de precisão, bem como movimentos repetitivos, sem tremer de mãos ou suturas mal colocadas, que podem levar a fugas na junção dos tecidos com consequências catastróficas para os doentes.

O robô foi criado com a ajuda de investigadores do hospital pediátrico nacional norte-americano, em Washington, e usa um sistema guiado pela visão criado especificamente para suturar tecidos moles. Trata-se de um modelo aperfeiçoado do que em 2016 operou com sucesso o intestino de um porco, mas com necessidade de uma grande incisão e orientação humana.

"A anastomose robotizada é uma das formas de garantir que as tarefas cirúrgicas que exigem alta precisão e repetitividade podem ser desempenhadas com mais precisão em todos os pacientes, independentemente da habilidade do cirurgião", afirmou Krieger, prevendo que o resultado será "uma democratização" do cuidado aos pacientes, "com resultados mais previsíveis e consistentes".

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